Para quem tem olhos de ver
e ouvidos de ouvir
não há o Oculto.
Distantes dos cegos guiando
cegos, desvendam,
os rishis, os Arcanos do Cosmos,
leitura infindável
de um texto sem alfabetos.
capaz de eclipsar
a linguagem cifrada
da mais astuta Sibila ,
passagem pelo mais vibrante vivo
e o noturno mundo dos mortos.
Não há, para os rishis,
fronteiras a não ser o Insondável
onde reina, absoluto, o Indizível
e é desnecessária a memória,
Cosmos que continuamente se revela
sempre mais além de todo alcance
onde o Infindável se resolve
em infinito transcender-se
e até mesmo uma Rosa suspira ,
mesmerizada pela insana
lógica da Beleza.