Erínias
Eis que vem o inverno,
avisam as Erínias,
tempo de amar o fogo
tempo de recuar
até o recôndito
e escarnecer do corpo
até que o gélido
a dúvida remova
e reencontre
as alma do inanimado.
Eis que o inverno chega,
avisam as Erínias,
consigo trazendo
o calor do quieto
enfim revelando
o ânimo do íntimo
que, sem alarde, escaneia
a carne do espírito
e mansamente nos lega
o que incendeia
o eterno num átimo.


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