Não é preciso
a lua sobre o lago,
nem a árvore
nem o sussurrar do vento,
o farfalhar da folha ,
o monge em seu hábito,
o peixe no anzol,
o que é se basta
e se estende
como a polidez da relva
que inocentemente acata
a envergadura torta ou reta
de nossos pés trincados.
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