AUTOR CONVIDADO
Bruno Vianna de Andrade é historiador com pós-graduação em História e Cultura da América Latina. Venceu o Concurso Machado de Assis e foi finalista do I Concurso Crônicas Cariocas. Venceu o VIII Concurso La Vida es Poesía em 2016. Ganhou várias Menções Honrosas.
LUA
Que lua é essa?
Incólume,hermética
Tão nua
Tão lua
Que o céu me engole
E o que sou agora?
TATUAGEM
Na pele
Tatuagem
Epiderme
Selvagem
Em tinta
Flor de Liz
E um nome
Beatriz
Desabrocha num braço
Se perde num abraço
E perpetua em cicatriz
LUA CHEIA
Quando há noite de lua cheia
A água salgada invade a areia
Destilando todo seu sal
Em terras que foram de Portugal
A luz do cais ilumina
O que há de mais cético abomina
Em areias de um castelo
Um universo paralelo
Além do sol e da lua
Além da minha e da tua sanidade
Além de uma ou outra gravidade
Que ,mantém a lua lá,
intacta,flutuante
Olhando serena
o mar ofegante
Que a cada instante
Se perde em ondas e contas
Eis que se encontra em lendas
E recomeça a maratona
LUA
Que lua é essa?
Incólume,hermética
Tão nua
Tão lua
Que o céu me engole
E o que sou agora?
TATUAGEM
Na pele
Tatuagem
Epiderme
Selvagem
Em tinta
Flor de Liz
E um nome
Beatriz
Desabrocha num braço
Se perde num abraço
E perpetua em cicatriz
LUA CHEIA
Quando há noite de lua cheia
A água salgada invade a areia
Destilando todo seu sal
Em terras que foram de Portugal
A luz do cais ilumina
O que há de mais cético abomina
Em areias de um castelo
Um universo paralelo
Além do sol e da lua
Além da minha e da tua sanidade
Além de uma ou outra gravidade
Que ,mantém a lua lá,
intacta,flutuante
Olhando serena
o mar ofegante
Que a cada instante
Se perde em ondas e contas
Eis que se encontra em lendas
E recomeça a maratona
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