DE SER HUMANO PARA HUMANO SER
Mortalmente cansado da jornada da vida,
Descansa, o corpo, em paz e silêncio:
De sua câmara de carne e sangue,
Além das portas da morte,
A alma retira-se para a Eternidade,
Libertando-se, refinada, purgada pelos cantos fúnebres.
A alma vê a outra Vida
Com força eterna, em fluir infinito
De momentos de plenitude,
Sem o continuum espaço-tempo
No celestial reino da Energia primordial
Onde tudo finalmente se funde
na Unidade -
A fonte Cósmica Divina.
Vida e morte são apenas dois pontos
Conectados pelo nó da esperança,
Do amor, humanidade e paz:
No meio estende-se o perene esforço humano
Afastado dos esforços mundanos do inferno
Para tornar-se o homem total -
De um ser humano para humano ser
Que abre as portas do Céu!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário