Carta de Li Po à Lua
( Texto extraído do meu livro Cartas Imaginárias)
Contemplo a imagem sobre o lago, só um reflexo. Iludo-me dizendo a mim mesmo é ela, a própria; alcancei-a. Quem diria.
Na noite seguinte, retorno ao mundo líquido, saudoso de sua luminescência e, inacessível, lá do alto, assombra-me o seu fantasma enquanto insinua és tu o verdadeiro espectro.
Silente, ao recolhimento torno, consciente de que só em sonho tocarei seu âmago de precioso jade.
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