VIVER
(poema publicado no livro PEQUENO TRATADO SOBRE O GRANDE NADA & OUTRAS INSIGNIFICÂNCIAS)
O miolo do limbo aquece
e fermenta estranho pão
cujo saber esquece
receita e intenção,
num desnutrir tão vivo,
que intensamente alimenta
o morrer mais esquivo
da memória que o sustenta,
o corpo só dando guarida
às veias de boca e mão,
mão que engravida
a linha que alinha o chão,
fenda gritando "Ativo
apenas aquilo que ausenta
e,florescendo,avivo,
saciedade que se desinventa."
O miolo do limbo aquece
e fermenta estranho pão
cujo saber esquece
receita e intenção,
num desnutrir tão vivo,
que intensamente alimenta
o morrer mais esquivo
da memória que o sustenta,
o corpo só dando guarida
às veias de boca e mão,
mão que engravida
a linha que alinha o chão,
fenda gritando "Ativo
apenas aquilo que ausenta
e,florescendo,avivo,
saciedade que se desinventa."
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