domingo, 9 de janeiro de 2011

VOZES

Falo às pombas,às crianças
o destino das coisas,
o falar mudo daqueles
que transpiram silêncio
em seus discursos.
O que eles me dizem
só eles entendem.
O que lhes digo
só eles traduzem.
Pouco importa
o destino das vozes,
mas o que comportam.

2 Comentários:

Blogger Cláudio B. Carlos disse...

Grande Cleber!

Mandou bem.

Abraço.

10 de janeiro de 2011 às 05:56  
Blogger Ádlei Duarte de Carvalho disse...

E grandes versos!

Muito bom.

18 de janeiro de 2011 às 08:00  

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