Redimensionar mundos
em novas órbitas
e diferentes hemisférios
é mais que projetar lunetas,
reconfigurar geometrias,
é esculpir o som do silêncio
nas crostas do impensado,
é abrir o olho ocluso
dilatando a pupila do entendimento,
num ver que desonera
circunferência e curvatura,
retina a desinstalar o real,
pétala que desconfigura
a anatomia da flor,
arte de rastrear o raro
em singular vocabulário,
pedra de toque do abismo
na quadratura do círculo,
constelação de buracos negros
na gematria do Cosmos.
(tofo: Google imagens)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário