Esta laranja,
réstia feito carne
no prisma da árvore,
naco do nada
no despir do silêncio,
é sumo
do inatingível,
licor de tudo
no intestino do aroma,
arrebatamento
de luz
nas trevas do susto,
amor que atinge
o átimo do irrevelado,
cor e fruto
no apalpar
do invisível
a prometer-se
nu
em concêntrico
de enigmas,
corpo de sol
ao alcance
das digitais do Mistério.
(foto: Google imagens)
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