Vejo a floresta de símbolos:
raízes e folhas,
palavras e vogais,
sussurros e sinais,
arquitetura de alfabetos
dissolvidos
no húmus do silêncio
semeando
rimas,mapas,veias,
desavenças,
roupas para nudez.
Posso ver
o solo aguardando
mãos e pés
misturando lama,
imprimindo vestígios
aos peregrinos
que podem ler
a tipografia do indizível.
(Poema publicado numa versão em língua inglesa na Índia).
( Ilustração de Cleber Pacheco).
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