(Trecho do ensaio do filósofo Montaigne (1533-1592) a respeito dos livros):
" NÃO BUSCO NOS LIVROS SENÃO O PRAZER DE UM HONESTO PASSATEMPO E NESSE ESTUDO NÃO ME PRENDO SENÃO AO QUE POSSA DESENVOLVER EM MIM O CONHECIMENTO DE MIM MESMO E ME AUXILIE A VIVER E MORRER BEM,'ESSA META PARA ONDE DEVO CORRER O MEU CORCEL'. (...)
OS ANTIGOS POETAS,OS QUE BRILHAM PELA IMAGINAÇÃO,LOGRAM O EFEITO VISADO SEM SE AGITAR EXAGERADAMENTE NEM SE PICAR PARA SE EXCITAREM;TÊM COM QUE PROVOCAR O RISO SEM NECESSIDADE DE CÓCEGAS;OS OUTROS PRECISAM DE AJUDA ESTRANHA;QUANTO MENOS ESPÍRITO TÊM,MAIS PRECISAM DE CORPO E MONTAM A CAVALO PORQUE NÃO PODEM SUSTENTAR-SE SOBRE AS PERNAS.(...)
ENTRE OS HISTORIADORES,APRECIO OS QUE SÃO MUITO SIMPLES,NÃO PODENDO ACRESCENTAR ALGO DE SEU AO QUE CONTAM,RECOLHEM COM CUIDADO E EXATIDÃO TUDO O QUE CHEGA A SEU CONHECIMENTO,TUDO REGISTRAM DE BOA-FÉ,SEM SELECIONAR,SEM NADA FAZER QUE POSSA INFLUIR NOSSO JULGAMENTO,NA DESCOBERTA DA VERDADE .(...)
É SEMPRE AGRADÁVEL LER COISAS ESCRITAS PELAS PESSOAS QUE POR EXPERIÊNCIA VIRAM COMO MANEJÁ-LAS".
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