Eis o Eterno,
afirma ela
enquanto é apedrejada
e saliva borboletas .
Ninguém
pode sabê-lo,
acusam,
a morte é sempre
voluptuosa e insaciável.
Nada responde
a inquilina do inverossímil
contemplando
as veias dilatadas
do instante.
Não se comemora
o dia, avisam,
se o reumatismo
assola
nossas córneas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário