Não existe paisagem,
só há coisas que se
nutrem e transpiram,
ainda que pedras.
Sobre elas o pousar
da borboleta nada repousa,
apenas inverte
os desígnios da lógica
criando
uma outra geometria.
Ao seu bater de asa,
nada resiste:
é casulo o mundo
prestes
a absorver
e se evadir
e nos legar a leveza
do que não tem nome.
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