Vejo a rosa sattvica
em exata desmedida
de pétalas e silêncio,
única;
desprovida de improviso,
quase o oposto
duma imagem.
Um modo outro
de fazer-se vista,
inencontrada,
num desconcerto de rizoma,
vívida.
Presente e isenta.
Um modo outro
de expor-se, intocada,
incolor ao tato,
autêntica.
Uma rosa desprovida,
o entorno,,
tornando viável
a rosa, o eterno
conceito do ilógico,
razão original do Impossível.
Vejo a rosa,
o seu ato; dispo-me.
Não para ser visto,
mas imitação: enigma.
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