Da transparência
o vidro sabe
o sólido;
a água, o líquido;
a luz,
tudo que transtorna:
debulhar do avesso
em cartilagens de gelo e lâmina,
afiar do translúcido
na desintoxicação do fixo:
copo e água
em limo e lume
no desentranhar
do que foge às córneas:
interpenetração do incolor
a acender o que incinera:
manto a desnudar
anonimato e batismo,
invenção do inerente
a inverter o íntimo.
(imagem:google)
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