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domingo, 19 de agosto de 2018
Resenha
O escritor A. J. Finn em A Mulher na Janela recicla os filmes de Hitchcock e faz um romance de suspense com todos os ingredientes próprios dos filmes do mestre. A história tem suspense e é interessante. E a personagem Anna Fox é o que de melhor existe no livro. No entanto, ao concluirmos a leitura, fica claro que já vimos tudo isso antes.
Para quem lê atentamente, não fica difícil obter a resposta antes do final.
Quem conhece os filmes Rear Window e Vertigo irá se divertir e perceber as semelhanças. Quem aprecia o gênero noir também encontrará várias referências.
Trata-se uma leitura agradável, mero entretenimento, que segue as fórmulas conhecidas com eficiência para manter o leitor interessado, seguindo os passos de Anna, que sofre de agorafobia. É a personagem que nos prende, pois sua situação angustiante gera empatia e nos torna solidários com as suas limitações e sofrimentos.
Não encontraremos aí literatura de alto nível. Nem é esta a intenção.
De qualquer modo, para quem gosta de romances policiais e de suspense, vale como uma dica para efetuar uma leitura leve.
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