Não bruta é a pedra,
o seixo,mais bruto
é o homem em suas artes de besta,
mais bruta é sua verve
calcinada de veneno,
sua honra espúria,
sua insaciedade de sangue,
mais bruta é a viuvez
da delicadeza em fragilidade
de fio.
Rara é a pedra,
ainda que não lapidada,
em sua aspereza e crua saliência,
reavivando as ranhuras do corpo
estiolado nas agruras do instinto,
em fragilidade e nudez irrestrita
diante da desumanidade do humano.
(foto: Google)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário