O homem,
espelho orgânico do Nada,
anjo selvagem
carcomido
de êxtase e infâmia,
traduz
os Arcanos do medo
em vestes de carne e fúria.
O que engendra,cala ou congela
tece os vestígios do híbrido
em trama que flui e resvala
em cilada de nós e de linhas,
traçando veleidades, funduras,
na teia inconsútil do Cosmos.
(foto: Google imagens)
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