Um velho barqueiro remando.Atravessar o rio
muitas vezes ao dia,de uma margem a outra,é sua tarefa.Recebe os passageiros
cordialmente,recebe o pagamento com gentileza.São infinitamente tristes seus
olhos.Suave,a voz.Carrega homens,mulheres,velhos,crian-ças.Jamais
reclama.Jamais fixa o horizonte.Ou as águas.Preso ao barco,nunca abandona seu
fardo.Nada o impede de fazê-lo.
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