Brotam galhos secos
na primavera dos mortos,
secos ossos na aridez
da paisagem a consumir
retalhos de restos,
rumor de desolação
na aridez dos polens.
Esqueletos dançam
no árido da miséria
regurgitando vermes
a verter o nojo.
É morta a primavera,
não haverá flores.
Foi assassinado o pássaro,
voo não haverá.
É hora dos mortos
e eles têm fome.
(foto: Cleber Pacheco)
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