Da pétala
o contorno não reduz
a pétala ao íntimo.
No íntimo
a pétala nada é,é apenas a possibilidade
da flor ou mais,
seu verossímil.
O mínimo da flor
não é sua vontade
de existir,a existência,
mas o impresso
na maquete da retina.
Da rosa
a fonte
é o seu existir,
o ousar acontecer,
a ausência
de enxame,do musgo,
o pulsar
da seiva,o fluxo
desprovido de outro
acontecimento que não
ir além
do eterno
fato de ser
A rosa.
A mística rosa
ao alcance
do olho,do peito,do centro,
do vórtice das coisas
inencontradas,
o místico encontro.
Um modo outro
de simplesmente
Saber.
(foto; Google imagens).
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