O coração do inverno
abre
válvulas de silêncio
nos abrigos da morte,
ressuscitando
mumificadas palavras
que florescem
em jardins de gelo.
Borboletas mortas
espalham
polens de neve
na vastidão do ermo.
Viceja
o esplendor
do vazio:
uma nova flora.
(imagem: Google)
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