Maior foi o choque devido a situação, intensificando
o impacto, provocando fortes reações, medos.
A mulher que chegara era Sadhak,mãe de Loth.
Viúva, morava com ele e a filha. Não havia, portanto,necessidade de enviá-lo às
Plantações.
A comoção causada aumentava por tratar-se de
um fato inteiramente inédito. E somado com o que se passava ali na casa vizinha
trazia uma espécie de pavor consigo. O que estaria havendo em Sadira?
Uma sensação ameaçadora começava a tomar
conta de todos.
- Quando foi isso? questionou Ptah.
Ela vacilou, temerosa, sem saber se
respondia ou não. Depois arriscou:
- Fui acordá-lo esta manhã e não o
encontrei.
Uma exclamação geral espalhou-se.
- Procurei por vários
lugares,esperei,chamei, voltei a procurá-lo. Nada. Ninguém o viu.- continuou.
- Ninguém?
Ela confirmou com a cabeça.
- E ontem à noite?
- Dormiu em seu quarto, como de costume. Sempre
verifico, como deve ser.
Pensativas, as pessoas calaram-se, sem
entender o que poderiam significar tantas novidades em tão pouco tempo.
Ptah arriscou:
- Teria fugido?
-Qual o motivo? indagou Sadhak,ansiosa.
A dor de Ptah parecia aumentar a cada
palavra, torturando-o.
- Precisamos procurá-lo. - disse alguém.- E
com urgência.
Muitos concordaram.
- Uma parte deve ficar aqui e ajudá-los. -
falou outro.
Puseram-se a decidir quem ia e quem
permanecia.
Voluntários dividiram-se.
- Por onde começamos? quiseram saber.
Um dos homens que assumira a liderança ,manifestou-se :
- Formaremos quatro grupos ,um para cada uma das direções. Reunimo-nos
daqui uma hora em frente ao Templo para
constatar o que descobrimos.
Acharam que se tratava de uma boa ideia.
Partiram.
Na casa restaram apenas seis pessoas, além
dos pais e do corpo do jovem Lelliah.
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