Ambos o acudiram de imediato. Ele se
encontrava estirado no chão, imóvel. Por mais que o chamassem, não retornava.
Examinaram-no. Aparentava estar morto.
O homem olhou Ptah com aflição,imaginando o
desespero do pai e voltou a procurar por sinais de vida.Nenhum.
Uma desgraça teria ocorrido?
Após um tempo, dois outros homens vieram até
eles, apressando-se ao verem a cena preocupante.
- O que houve com ele? perguntaram .
Ptah limitou-se a fitá-los em silêncio, incapaz
de falar e reagir.
- Vamos até o povoado .-decidiram.
Pegaram o jovem nos braços e o carregaram
com cuidado. Ele permanecia inerte, a cabeça levemente caída, os cabelos
castanhos desalinhados, o corpo frio.
Recusando-se a pensar, Ptah sentia o peito
oprimido, cheio de pressentimentos assustadores. Já imaginava a chegada, a
reação da mãe, o pavor tomando conta dela.
O pequeno grupo deslocava-se rapidamente, tentando
ter alguma esperança, vislumbrar ainda uma possibilidade.
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