Não creio em regras estabelecidas e fórmulas para se fazer literatura.Sem dúvida é preciso conhecer o ofício. Mas não dou atenção a ideias como "não pode isso,não pode aquilo." Não creio numa escrita engessada em regras.Também não defendo o dadaísmo. A escrita não pode ser mecânica nem apenas fruto do inconsciente, um mero atirar de palavras sobre o papel. Literatura é inventividade.
Não aprecio a tendência atual de se utilizar uma linguagem tatibitate para facilitar a leitura. Afinal, ler é algo que deve proporcionar enriquecimento. Não estou defendendo o uso de um estilo parnasiano caduco. Apenas creio no seguinte: os inúmeros recursos linguísticos disponíveis são válidos se forem necessários para que o autor consiga realizar a sua proposta.
Penso que se pode utilizar desde o português arcaico até o neologismo se assim o texto exigir. Afinal, uma língua é um patrimônio à nossa disposição , pode e deve ser trabalhada de todas as maneiras possíveis de acordo com o contexto e as necessidades expressivas do texto a ser trabalhado.
Eu diria,aliás, que todos os idiomas são patrimônio da humanidade e quanto mais o escritor conseguir dominar esse imenso manancial de possibilidades,melhor.
( foto: Google)
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