Mesmo em nosso mundo padronizado e pós-industrial há uma ânsia pelo exclusivo. Quanto mais os produtos são idênticos, cópias uns dos outros, mais são vendidos como exclusivos pela publicidade. A busca pelo único está tanto na alta costura ( um modelo exclusivo custa uma fortuna) quanto em oferecer uma grande soma em dinheiro para matar um leão que não perturba ninguém ou um milionário vociferando o que o neoconservadorismo quer ouvir para poder tornar-se presidente e sentir-se ainda mais poderoso.
Querer ser único numa época em que todos sentem, pensam e agem do mesmo modo parece ser o maior luxo do milênio. Todos almejam se destacar de algum modo mostrando o quanto são diferentes, mesmo que para isso tenham de utilizar um só recurso: o de alimentar a vaidade até o limite do possível.
Enquanto isso, deteriora-se o mundo em todas as instâncias: desde o âmbito natural ao dos relacionamen-tos pessoais e internacionais.
Resta a pergunta: homo sapiens é um nome adequado para a nossa espécie?
( Google imagens )
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