A MONJA,EM VOTO DE SILÊNCIO.
OUVE OS ESTALOS DAS TÁBUAS,O RUÍDO DOS GRILOS,O PINGO DA TORNEIRA,O SALTAR DO SAPO,O RANGER DE PORTAS.
DEPOIS,O RUMOR DA UMIDADE NAS PAREDES,DO SUOR DOS VIDROS,DE UMA FOLHA QUE AINDA NÃO CHEGOU AO CHÃO, DE UM CARACOL DESLIZANDO NO MURO.
ENTÃO,A VOZ DOS ANIMAIS,VEGETAIS,MINERAIS.
QUANDO TORNA A FALAR,NINGUÉM NO CONVENTO COMPREENDE A LÍNGUA USADA POR ELA.
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