DENTRO DO MAR VERMELHO
( Tradução do poema de GOPAKUMAR RADHAKRISHNAN, poeta indiano)
POEMAS
NASCEM NAS ENTRANHAS DE MINHAS ARDENTES CÂMARAS
JORRANDO VERMELHAS GOTAS,
JORRANDO VERMELHAS GOTAS,
INALANDO SELVAGENS TEMPESTADES DE AREIA.
CUIDADO,MUITO SALINO!
O INTERIOR DO MAR VERMELHO
PODE ATINGIR NOSSOS SENTIDOS.
É ESTRANHO,
ESTAS CORRENTES SUBMARINAS,
ESTE DERRAMAMENTO DE SANGUE,SACRIFÍCIO,OFERENDAS EM PALAVRAS,
O INFLAMADO FOGO
PODEM SER SUA PRÓPRIA VONTADE
E EU FLUO
PARA BANHAR OS SEUS PÉS
E MATAR A SEDE.
O TEMPO DEU-ME O GRAVETO
E A AREIA DO DESERTO PARA TRAÇAR
A AURA SENSÍVEL DE UM POETA,
PARA VAGAR E EXPLORAR
EXPRESSÕES MUITO NUAS,
INTRÍNSECAS E TÃO SALINAS,LUTANDO,CURANDO E PONDERANDO,
CALMANTE E PROFUNDAMENTE ESPIRITUAL.
O MAR VERMELHO EM FÉ E FLUXO.
EU FLUO ATRAVÉS DOS SEUS PÉS
EM MEIO A TODAS AQUELAS LETAIS TEMPESTADES DO DESERTO.
Belo.
ResponderExcluirAbraço.