O poema sem título a seguir é de autoria de FRANCIELI SPOHR, escritora gaúcha.
O tempo
como um urânio embrutecido em deserto alheio
(que se fantasia de beijo em lábios de colágeno
e cimento)
sorri muito
com os dentes de dentro
que todos nós perdemos.
Estraga a manteiga da manhã
com a desculpa da vida.
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