A MORTE DE VISHNU, de Manil Suri
O Oriente legou ao mundo uma literatura rica e fascinante.Mas não é só do passado que ela sobrevive. Obras contemporâneas relevantes, autores talentosos nos convidam a continuar descobrindo o outro lado do mundo. Tais autores fazem agora uma revisão de suas tradições e uma análise da sociedade atual com um olhar crítico e profundo.
É o caso do romance A Morte de Vishnu do escritor Manil Suri. Texto publicado em 2001 na Índia e também no Brasil , nos revela as contradições,conflitos e problemas, mesquinharias e grandezas de uma sociedade complexa e multifacetada.
Num pequeno edifício de três andares, famílias e moradores vivem envolvidos em disputas,conflitos religiosos, tentativas de ascensão social e sublimação.
Enquanto o ganga que presta serviços aos moradores está morrendo e é tratado com desprezo,preconceito e falsa compaixão, as famílias Asrani e Pathak brigam entre si por motivos fúteis,em disputas sem sentido. De tal situação e por problemas próprios, desencadeiam-se situações tragicômicas com a família Jalal.
No último andar, o senhor Vinod é o único que está imune às loucuras do mundo.Já teve sua cota de dor e pequenos prazeres e vai fazendo as pazes com a própria existência.
Neste pequeno mundo o autor faz um retrato do seu país e de humanidade com habilidade e talento, prendendo a atenção do leitor e levando-o à reflexão, à percepção de como os atos ridículos,os dramas, os preconceitos vão forjando o comportamento da humanidade.Trata-se de um microcosmo que revela o macrocosmo. Assim como o ganga, que é uma pessoa comum,mas que pode ser também a representação do mistério que é a vida .
Uma leitura altamente recomendada.
É o caso do romance A Morte de Vishnu do escritor Manil Suri. Texto publicado em 2001 na Índia e também no Brasil , nos revela as contradições,conflitos e problemas, mesquinharias e grandezas de uma sociedade complexa e multifacetada.
Num pequeno edifício de três andares, famílias e moradores vivem envolvidos em disputas,conflitos religiosos, tentativas de ascensão social e sublimação.
Enquanto o ganga que presta serviços aos moradores está morrendo e é tratado com desprezo,preconceito e falsa compaixão, as famílias Asrani e Pathak brigam entre si por motivos fúteis,em disputas sem sentido. De tal situação e por problemas próprios, desencadeiam-se situações tragicômicas com a família Jalal.
No último andar, o senhor Vinod é o único que está imune às loucuras do mundo.Já teve sua cota de dor e pequenos prazeres e vai fazendo as pazes com a própria existência.
Neste pequeno mundo o autor faz um retrato do seu país e de humanidade com habilidade e talento, prendendo a atenção do leitor e levando-o à reflexão, à percepção de como os atos ridículos,os dramas, os preconceitos vão forjando o comportamento da humanidade.Trata-se de um microcosmo que revela o macrocosmo. Assim como o ganga, que é uma pessoa comum,mas que pode ser também a representação do mistério que é a vida .
Uma leitura altamente recomendada.
1 Comentários:
Parece interessante...
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial